terça-feira, 18 de janeiro de 2011

!?

Dói. Às vezes menos do que deveria. Outras, mais que eu poderia suportar.


Tempos difíceis! Os olhos se enchem daquilo que eu nem sabia mais que tinha: vergonha. Do que meus olhos fizeram as honras de esquecer publicamente. Do que a minha cara se esqueceu de sentir. Do que o meu sonho se consumiu assustadoramente.


Voltar a permitir-se um encontro que não permite muito além do que as correntes permitem alcançar é um embate com o que não é possível de ser vencido, pois o vencedor está definido além das vontades de mudança. Como quando a imagem do troféu só é atingível àqueles de modo peculiares de domínio de um conflito que não cessa.


Tensão de conflitos morais são vetores do sofrimento. Confusão de palavras que transparecem em mim.


Sabido do meu tempo. Sabido do meu medo. Sabido da farsa. Sabido do desejo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Tempo

Além da água e surdez existe algo que faz a ferrugem corroer mais dolorido!

Muito dos últimos tempos diz sobre ele, a forma como o vermelho-alaranjado tem colorido os meus dias e os momentos que altura se confunde com a idade: as costas doem e as pernas pesam de correr.

Os aniversários e o inferno astral despertam para uma travessia que deixa pra trás os momentos que inspiram um saudosismo modista e corriqueiro.


Mesmo que o corpo não tenha as mesmas curvas nem doçura... prefiro o agora.

domingo, 9 de janeiro de 2011

7 de julho

Quando os dias passam rápidos para que a hora esperada chegue

Quando os momentos que precedem o estar perto são angustiantes

Quando noites são quentes quando os corpos suam e se confundem

O tempo é mais bem vivido com desejo!