terça-feira, 2 de agosto de 2011

Um corpo cai

Não! Não é hora para isso aparecer aqui.
Deveria ter sido quando ela ainda estava embaixo do queixo de frente com a imagem do pescoço raivoso que ainda estava viva na sua pele, convertida em medo e resultando num olhar arredio. Desconfiada que aquela verdade não existisse mais, e pior, que ela havia sido ludibriada com fervor.


A dor da espera pela finalização daqueles poucos minutos de lembranças se esticava e nada podia impedir que aquilo continuasse o seu caminho, somente o seu fim, por si só, conseguiria trazê-la de volta aquela cama com cheiro vulgar, abrir os olhos e ver seu corpo despido e sentir a culpa da falsidade... Mais uma vez.